Rio de Janeiro, 2012 | Org. Bruno Tarin e Adriano Belisário
Antes de ser um livro, copyfight constitui-se como uma rede de pessoas com práticas e reflexões ligadas às questões de pirataria e cultura livre. Estão presentes, ali, o Pontão da ECO/UFRJ (como berço), a associação i-Motirõ, o Movimento Unidos dos Camelôs, a Universidade Nômade Brasil, participantes de redes ciberativistas como MetaReciclagem e Submidialogia e autores que vêm somar ou são chamados ao debate, seja na forma de entrevistas, ensaios ou nas próprias discussões ocorridas antes e depois do lançamento do livro, pela Editora Azougue. Mesclando, em seu título, um código de ataque a computadores escrito de maneira a travar um sistema UNIX, Copyfight chega como uma ferramenta que visa alargar o debate em torno da propriedade intelectual e das práticas do comum, em um momento no qual essas questões afloravam à cena, seja pelas transformações políticas em curso, seja pela polarização dos pontos de vista que, de vez em vez, acaba simplificando um assunto que é por demais presente, e amplo.