Futuros Imaginários
Brasil, 2009 | Richard Barbrook - org. des).(centro 

Richard Barbrook é doutor em Ciências Políticas e professor de Hipermídia da Universidade de Westminster. Veio ao Brasil algumas vezes, dentre elas como participante da mesa de abertura do festival Mídia Tática Brasil, em 2003 (junto ao então recém ministro da cultura Gilberto Gil e John Perry Barlow), viajando também por outras cidades, do norte ao sul, e mantendo contato com hackativistas e pesquisadores brasileiros ao longo do tempo. Na introdução a esta edição, ele conta como as experiências em terras brasileiras – que atua também como representante de países do Sul – foram cruciais para modificar sua visão do impacto das tecnologias digitais e das transformações de ordem mecanicista – e político-social – vividas pelo mundo pós-Guerra Fria. Os tais futuros imaginários anunciados dizem respeito aos futuros que se imaginava naquele tempo, correspondentes e ativamente relacionados ao nosso período de ditadura militar. Se trata de futuros do presente, em que “aqueles que esquecem o futuro estão condenados a repeti-lo”, alerta no último capítulo do livro. Como diz Wanderlynne Selva e A Classe do Novo no prefácio à edição brasileira, “Futuros Imaginários coloca uma pergunta central: devemos deixar o futuro para depois, em modo de espera das suas promessas, ou presentear o futuro com a imaginação da realidade que deve ser vivida já?”

Lançado pela Editora Peirópolis, o livro foi adaptado e traduzido coletivamente por pesquisadores do des).(centro em colaboração direta com o autor, e disponibilizado gratuitamente na internet graças à doação dos direitos da versão em português por parte do próprio.

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